Calma! o sangue ainda percorre o caminho certo
O ar permanece preenchendo o meu corpo
Minhas pálpebras continuam a juntar e separar
Está tudo tão perfeito, sincronizado talvez, acostumado.
Pendendo como o papel solto ao ar
Que permanece inerte até atingir a força que o fará mudar
Eu calada, guardando tudo que é meu dentro de mim,
Fico ora sozinha ora acompanhada da solidão
Assim inertemente espero pela minha força maior
Que me faça voar ou me jogar ao chão
Pacientemente espero a minha vez chegar
Pois neste caminho fui feita pra esperar
Esperar pelo seu fim
Ficarei aqui a “inerciar” a minha hora.
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