A espera para em cena entrar.
Uma tomada de timidez
Que só de a olharem
Cora-lhe toda a tez.
Uma outra toda sem
Jeito e habilidades
Que se atropela em fatalidades.
Tem a tomada de coragem
Mas que desaparece quando se precisa.
Como não falar na esperta
Que na realidade aparece tão pouco
Que até esqueço que a tenho,
Ao contrário da insegura
Que insistentemente me lembra
Do seu poder sobre mim.
A sonhadora como em toda mulher
As vezes me leva a uma felicidade sem fim
Mas aí me vem a realista
Trazer-me de volta ao chão amargo
E por fim,a solidão
Que não em mim nasceu,
mas que de tanto viver comigo
Já a sinto como uma “eu”
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